Publicado por: Thor | Outubro 15, 2010

A Batalha do Apocalipse

A Batalha do Apocalipse

Da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo

de Eduardo Spohr

“Não há na literatura em língua portuguesa conhecida nada que se pareça com A Batalha do Apocalipse.”

– José Louzeiro, escritor e roteirista

Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.

 

 

 

ISBN: 978-85-7686-076-1 / 16 x 23 cm / 586 páginas / R$ 39,90



Sobre o autor

 

Eduardo Spohr nasceu em junho de 1976, no Rio de Janeiro.
Filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes. A paixão pela literatura e o fascínio pelo estudo da história o levaram a cursar comunicação social. Começou a trabalhar em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo.
Formou-se pela PUC-Rio em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter no Cadê Notícias, StarMedia e iG, como analista de conteúdo do iBest e depois como editor do portal Click 21.
Hoje, além de criar projetos gráficos, é consultor de roteiro e ministra o curso “Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura”, nas Faculdades Hélio Alonso (Facha), do Rio de Janeiro.



Texto de orelha

 

Não há na literatura em língua portuguesa conhecida nada que se pareça com A Batalha do Apocalipse.
Nas páginas que compõem o volume, Eduardo Spohr nos dá lições de criatividade ficcional, igualando-se mais aos filmes épicos e menos, muito menos, à simples science fiction de antigamente, segundo a óptica de um Isaac Asimov e até mesmo do admirável Ray Bradbury.
Se quiséssemos aproximar Spohr de algum outro autor, este seria J. R. R. Tolkien, com sua trilogia O Senhor dos Anéis, que o cinema revelou ao mundo em três longas-metragens cruelmente encantadores.
Talvez por isso uma das principais personagens deste Apocalipse, a bruxa Shamira, ganhe tanto destaque na envolvente narrativa, tão poderosa que logo capta a atenção do leitor e a admiração e o respeito de Ablon, o herói desta saga.
A personagem com quem Shamira contracena é o Anjo Renegado, que, no enfrentamento com os arcanjos, em tempos imemoriais, levou a pior, e foram, ele e seus seguidores, expulsos das paragens celestes para o universo das profanações e perversidades praticadas pelos homens, condenados a coexistir com Lúcifer e seus diabólicos agentes, até o Dia do Juízo Final.
Na verdade, a trajetória de Ablon é dramática: não pode contar com o perdão dos arcanjos e não deseja tornar-se seguidor de Satanás.
As revelações que o autor descobre e das quais sabe utilizar-se são admiráveis e evidenciam talento criativo extraordinário. As descrições que faz dos tempos idos e dos que estão por vir acontecem em meio a metáforas, como é o caso da Torre de Babel, construída por um rei autoritário e desumano que resolveu conectar seu reino secular com as eternas plagas do Altíssimo. Igual ao monarca de Spohr, tantos outros, de poderosas civilizações do passado, também quiseram ter nas mãos o domínio do mundo e jamais conseguiram.
Mas o importante mesmo, nesta obra, é a fluidez narrativa, o diálogo inteligente, o levantar de situações, gerando o clima denso de uma realidade que sabemos mágica, pois “o texto tem necessidade de sua sombra: essa sombra”, no dizer de Roland Barthes, “é um pouco de ideologia, um pouco de representação, um pouco de nuvens necessárias; a subversão é que deve produzir seu próprio claro-escuro”.
A definição encaixa-se neste livro, que, por certo, colocará o estreante Eduardo Spohr ao lado dos mais criativos ficcionistas da nossa literatura.

José Louzeiro,
escritor e roteirista


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